Spanish Rock Party!
No âmbito de Mostra Espanha 2021 vai acontecer “Spanish Rock Party”, programa de concertos de rock femininos na Fábrica Braço de Prata.
A Mostra Espanha apresenta este programa de concertos na Fábrica Braço de Prata onde vão actuar tanto novas promessas como bandas consolidadas da cena do rock espanhol, mulheres artistas desde o pop intimista até ao rockabilly, passando pelo dream pop noise.
Sábado 13 de Novembro
Pauline en la playa
Pauline en la Playa são Mar y Alicia Alvarez, duas irmãs de Gijón e uma referência na cena musical independente espanhola desde os anos 90, primeiramente como Undershakers, uma banda exclusivamente feminina e de grande popularidade, e, desde 1999 como Pauline en la Playa, o nome com o qual lançaram sete álbuns até ao momento: Nada como el Hogar (Subterfuge, 1999); Tormenta de Ranas (Subterfuge, 2001); Termitas y otras cosas (Subterfuge, 2003); Silabario (Subterfuge, 2006); Física del equipaje (siesta 256, 2010); El mundo se va a acabar (siesta 266, 2013) e o seu mais recente trabalho, El Salto (Pauline, 2019), eleito Melhor Álbum Nacional do ano pelos ouvintes do Disco Grande da Radio 3. A crítica especializada sempre elogiou os seus discos, ressaltando a grande qualidade do pop intimista e considerando também umas das melhores letristas espanholas, herdeiras de Vainica Doble.
La Perra Blanco
La Perra Blanco Trio é uma banda de Andaluzia, mais especificamente do sul de Cádiz (La Línea de la Concepción), com inspiração na música dos anos 50 e com influências tanto da black music, como os blues ou o gospel e da white music como hillbilly, rockabilly, country, … O tempo que a banda passou em Hemsby (Reino Unido) ou no Atomic r’n ’r club (Barcelona), assim como em dezenas de outros clubes por toda a Espanha, lançou a banda em 2019 tanto no circuito nacional, como no circuito e internacional
Rayo
Tábata Pardo (Fuckaine), María Frigo (Agnes), Letícia e Ágata Ahora (Las Odio, Agnes) são as Rayo. Em outubro de 2019 lançaram o seu primeiro álbum, Jungla, de forma independente e com a produção de Fran Meneses. O seu estilo, sempre em processo, poderia ser definido como “dream pop-noise rock”, constituído por baixos persistentes, guitarras dissonantes, bateria poderosa, contrariados por linhas vocais melódicas. O grupo deu seu primeiro concerto em janeiro de 2018 no salão La Palma em Madrid e desde então têm tocado em vários locais de Madrid e noutras cidades de Espanha, bem como em vários festivais como Sonorama, Ruidismo, SOS, Trueno Rayo, Brillante, entre muitos outros.
Sábado 20 de Novembro
Terrier
Com três LP’s, um EP, várias publicações em diferentes coletâneas, canções de natal e tudo, Lili Laduquesa (voz e órgão), Enrique Gutiérrez “Don Matías” (bateria), David Iñurrieta “Dave Petrone” (guitarra e voz) e María Manolí (baixo e voz) já estão mais do que consolidados e elogiados no circuito underground espanhol. Sempre presentes nas listas dos melhores do ano, ao vivo, eles percorreram a península ibérica, quer nas salas de concerto, quer em todo o tipo de festivais: Vida, Sonorama, SOS, Tomavistas, Noroeste, El Low…
The Bo Derek’s
The Bo Derek’s são o resultado da união de Oscar Avendaño (Siniestro Total, Los Profesionales, Reposado) na voz e guitarra com os Hermanos Lorre (Los Wavy Gravies, The Allnight Workers, Los Hijos Bastardos de Peter Lorre, Dead Wood), no baixo e bateria respectivamente, para dar lugar ao seu lado mais pub-rocker: rock’n’roll em espanhol com influências que vão desde Dr. Feelgood ou The Bishops a Bo Didley, Devil Dogs ou Marmalade. Depois de terem esgotado o seu primeiro álbum, 10, que foi masterizado por Mike Mariconda (The Raunch Hands, The Devil Dogs) e editado pela Family Spree Recordings, com a pandemia criaram Al Carajo!, um novo álbum, gravado e produzido por Hendrik Röver (Los Deltonos). Aproveitaram também este momento para gravar um novo LP, que será lançado em breve e que terá o título apropriado de Infectame, baby!
Cápsula
Guiados pelo casal Martín e Coni, na guitarra e baixo, e com Álvaro Olaetxea na bateria, Cápsula tem sido comparada na revista Rolling Stone a grupos como The Cramps, X ou The Who. O trio basco-argentino acaba de lançar um novo álbum, Phantasmaville, composto por onze novas canções que mantêm e amplificam a sua vocação de rockeiro psicótico, alheias às tendências e sabores que dominam a música popular do novo milénio. “É um disco de rock’n’roll feito por punks em uma máquina do tempo analógica”, dizem eles. “Sem muito julgamento, como olhar o universo pela primeira vez. Muita visão… e um mapa celeste esférico diferente”.