Segundo Ciclo de Cinema de Direitos Humanos

Segundo Ciclo de Cinema de Direitos Humanos

Este ciclo de cinema online quer mostrar algumas curtas e médias metragens muito poderosas dentro do tema dos Direitos Humanos.

Este é o segundo Ciclo de Cinema de Direitos Humanos organizado pela Seção Cultural da Embaixada de Espanha em Lisboa. Desta vez será em colaboração com a Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora. Apresenta-se uma seleção de filmes programados pelo Festival de Cine de Derechos Humanos (FCDH) de Barcelona e Madrid. O ciclo será dividido em três sessões compostas por um ou dois filmes.

Zapatos de tacón cubano

  • 16 de abril às 18h00. Ver filme.
  • De Julio Mas Alcaraz, España, 2019, 18 minutos.

Zapatos de tacón cubano conta a história de dois adolescentes de um bairro marginal de Madrid, um lugar hostil aos seus desejos. Com graves problemas familiares e rodeados por um ambiente agressivo, macho e homofóbico, têm de levar uma vida dupla para esconder o início do seu caso amoroso e a sua paixão pela dança flamenca.

Diversitats i Terres

  • 16 de abril às 18h00. Ver filme.
  • De Maria Popova, España, 2018, 30 minutos.

No documentário Diversitats i Terres pessoas contam em primeira mão o choque entre cultura e homossexualidade, religião e identidade de género, violência e liberdade. É importante que o público compreenda a existência do que é diferente, de facto, que o sinta como se fosse seu por um momento. Através dos testemunhos dos migrantes em Barcelona, aproximamo-nos de uma realidade que não há muito tempo fazia também parte do mal-estar do “aqui”, do abuso do diferente do “aqui”, da “nossa” repressão. Será que pertencem ao coletivo LGBTI? Sim, mas antes disso “pertencem” a outro Estado, alguns deles ao chamado “terceiro mundo”. A abordagem às suas histórias e experiências não erradicará os preconceitos, mas talvez nos faça sentir um pouco pior da próxima vez que julgarmos sem compreender, sem aprofundar, doutrinados pelo sensacionalismo e estereótipos.

Ongietorri

  • 23 de abril às 18h00. Ver filme.
  • De Fermín Aio, Espanha, 2018, 43 minutos.

Mahmud demorou três anos em cruzar África numa viagem repleta de perigos. Marta escapou milagrosamente dos pistoleiros de uma hidrelétrica que construiu uma barragem inundando suas terras. Antonio apanhou a sua câmera para relatar o drama da fronteira sul. Iñigo decidiu ir salvar as pessoas que se afogam no Mediterrâneo porque: “se os estados que deveriam fazer não o fazem, nós devemos fazê-lo”. Begoña foi presa por esconder um grupo de migrantes na sua carrinha porque: “esta situação é tão injusta que só podemos desobedecer”. Clementine fugiu do seu país depois que o seu marido fosse assassinado: “temos que continuar a denunciar os interesses que causam as guerras”. Yahia perdeu quase toda a sua família na guerra: “o que aconteceu na Síria pode acontecer a qualquer pessoa”. Porque “armas, guerras e segurança de fronteira são o mesmo negócio” (Koldobi). Este documentário tenta colocar em perspectiva, a partir da vida dos seus protagonistas, as raízes e consequências da emigração e dos refugiados.

Chica seria y responsable

  • 30 de abril às 18h00. Ver filme.
  • De David Macián, España, 2019, 16 minutos.

Em Espanha há aproximadamente 630.000 pessoas a trabalhar como domésticas. A maioria delas são mulheres migrantes e muitas delas trabalham como internas. Cansadas dos vários abusos que sofrem, algumas decidiram unir-se para reclamar os seus direitos.

Hotel explotación: las Kellys

  • 30 de abril às 18h00. Ver filme.
  • De Georgina Cisquella, España, 2018, 55 minutos.

Mais de duzentas mil mulheres trabalham como empregadas de mesa em Espanha, mas são tão importantes como invisíveis no sector da hotelaria e restauração. Há um ano e meio, as Kellys decidiram se organizar para reclamar os seus direitos.

  • Cinema
  • Online
  • sex, 16 de abril —
    sex, 30 de abril 2021

Entradas

Acesso livre com a senha: DDHHEVORA. Todos os links serão ativados às 18h00 do dia da projeção e apenas estarãoa ativos durante as seguintes 48 horas

Créditos

Organizado pela Seção Cultural da Embaixada de Espanha em Lisboa e a Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora

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