Sara Águeda Martín
Concerto “Teatro para harpa de duas ordens” no Palácio Nacional de Sintra.
Em meados do séc. XVI aparece em Espanha a “harpa de duas ordens”, segundo confirma Juan de Bermudo no ano de 1555. Este aparecimento deve-se à crescente cromatização da música e à progressiva emancipação da linguagem especificamente instrumental. A harpa, até então diatónica, sofre uma série de alterações por toda a Europa. Sara Águeda traz-nos um programa que mostra os vários palcos em que o instrumento foi utilizado, desde a igreja ao teatro palaciano.
Repertório
- Canción Alemana – Diego Fernandez de Huete (1635-1713)
- Gaitas – Diego Fernandez de Huete (1626-1667)
- Pavana – Lucas Ruíz de Ribayaz
- Canción Italiana – Antonio Martin y Coll (1580-1634)
- Achas – Lucas Ruíz de Ribayaz
- Españoletas – Lucas Ruíz de Ribayaz
- Tento 4º Tom (Tento de falsas do) – Fr. Agostinho da Cruz (1540-1619)
- Yo soy la Locura – Anónimo Século XVII
- Pavana – Antonio de Cabezón (1510- 1566)
- Xácaras – Lucas Ruíz de Ribayaz
- Romace para quien crie yo cabellos – Antonio de Cabezón
- Canarios – Antonio Martin y Coll (1580-1634)
- Zarambeques – Diego Fernández de Huete
- Quando podré lograrte – Juan Bonet de Paredes. Ms 2478 (ca.1647-1710)
- Vuestros Ojos tienen de amor – Anónimo
- Tiento Cifras para arpa y órgano – Alonso Mudarra (ca. 1510-1580)
- Fantasía X, que contrahaze la harpa en la manera de Ludovico – Alonso Mudarra
- La noche tenebrosa – Juan Hidalgo (1614-1685)
- Sarabanda y Correnta de 1º tono – Bernardo de Zala (1722-1756)
- Folias – Antonio Martin y Coll (1580-1634)