Rodrido Cuevas no Museu Oriente de Lisboa
O artista multidisciplinar asturiano Rodrigo Cuevas estreia em Portugal o seu mais recente espectáculo, “Trópico de Covadonga”, na oitava edição do festival de música Misty Fest.
A apresentação de Rodrigo Cuevas é a seguinte: “Agitação folclórica e eletrónica, estrela do campo, humor, erotismo elegante, hedonismo e celebração dos direitos inegociáveis”.
Cuevas faz parte de uma nova geração de artistas espanhóis que procura na tradição os argumentos para apresentar ao futuro. Com a ajuda do conceituado e ultra-requisitado produtor Raül Refree (Lina, Rosalía ou Lee Ranaldo são alguns dos artistas com que trabalhou recentemente), Rodrigo Cuevas afirmou uma visão musical singular e moderna, que casa elementos do flamenco e de outros folclores espanhóis com toques de eletrónica e outros elementos contemporâneos.
— Glam Magazine (2020)
Trópico de Covadonga
Trópico de Covadonga é o terceiro espetáculo de Rodrigo Cuevas, depois de Electrocuplé e El Mundo por Montera. A estreia deste novo projeto teve lugar no final de junho de 2019 em León, e no Festival ZIP, organizado pelo Teatro Espanhol de Madrid, obtendo um sucesso sensacional da crítica e do público.
Desde a invenção deste trópico asturiano e em ligação com a natureza e o mundo rural, Rodrigo Cuevas afasta-se das visões etnocêntricas para focar nas pessoas que nos transmitem os saberes e valores da comunidade e nos fazem olhar para o passado de uma forma romântica e idealizada. Um olhar humanístico que valoriza os laços intergeracionais, a beleza e a liberdade sexual. Um espetáculo focado no conceito de tempo e ciclos anuais, apresentado como um cancioneiro popular contemporâneo que usa eletrônica, humor, performance e códigos musicais atuais para contar as histórias eternas que o folclore proporciona. Um hino à sabedoria ancestral como antídoto para o desastre hiper-realista e soberbo da sociedade contemporânea.