Realizador convidado: Adolfo Arrieta
O realizador espanhol Adolpho Arrietta estará na Cinemateca Portuguesa como realizador convidado para apresentar uma série de filmes.
Adolfo Arrieta estará na Cinemateca, uma oportunidade única de chegar aos seus filmes e aos títulos que nos propõe em Carta Branca: um conjunto surpreendente de filmes que, segundo ele, foram filmes que muito o influenciaram quando começou a ver cinema.
O mistério do seu cinema começa logo no seu nome: Adolpho Arrietta, Arietta ou Arrieta? Adolpho ou Adolfo, Adelfo, Ado? Ou mesmo Udolfo como em certos filmes aparece grafado. Do Adolpho manteve apenas Ado.
Os seus filmes, a sua obra que raras vezes por cá foi vista (na Cinemateca pela primeira vez nos anos 90 e depois no LEFFEST, em 2012), é um “verdadeiro tesouro escondido do cinema – espanhol, francês, mundial – das últimas quatro décadas”. Uma integral – ou quase – de um cineasta destes, um cinema “feito da matéria dos sonhos” (H. Langlois) é um dos momentos preciosos da programação da Cinemateca este ano.
[O cinema de Arrietta é] atraente, informativo, divertido e belo, com o talento de Jack Smith, a franqueza de Andy Warhol e a ternura especial de Arrietta. Eu saúdo o Poeta.
—Jonas Mekas
Adolpho Arietta (Madrid, 1942) é uma das figuras mais singulares a emergir da onda de renovação que varreu o cinema dos anos 1960 e 1970. Estabelecido em Paris em 1967, aí filmou com Jean Marais The Criminal Toy (1969), participou da produção de Número Zero de Jean Eustache (1971) e recebeu elogios de Marguerite Duras por Le Château de Pointilly (1972).