Primeiro Ciclo de Direitos Humanos
Este ciclo de cinema online quer mostrar algumas curtas e médias metragens muito poderosos dentro do tema Direitos Humanos.
Este é o primeiro Ciclo de Cinema de Direitos Humanos organizado em colaboração com o Instituto Cervantes de Lisboa e que terá lugar os dias 15, 22 e 29 de Janeiro.
Este é uma seleção de filmes programados pelo Festival de Cine de Derechos Humanos (FCDH) de Barcelona e Madrid. Este ciclo consta de três programas duplos de cinema enquadrados na temática dos Direitos Humanos.
Arte e cultura como luta contra a injustiça
Burbisher: Arte e luta
- 15 de janeiro às 19:00. Ver filme.
- De Itoitz Guerrero, Espanha, 2019, 27 minutos.
Arte e cultura como uma luta contra a injustiça e o esquecimento. O povo saharaui, através de processos criativos, reivindica o seu direito à terra de onde foi expulso. Um olhar diferente sobre a figura do refugiado saharaui que reivindica dignidade e consideração.
Contramaré
- 15 de janeiro às 19:00. Ver filme.
- De Daniel Marenco, Brasil, 2018, 29 minutos.
Contramaré é um documentário sobre pessoas que ultrapassam dificuldades numa favela localizada no norte do Rio de Janeiro através da música. Na Maré, onde o som dos tiros faz parte da rotina, a Orquestra Maré do Amanhã ensina música clássica, transformando as perspetivas de vida dos jovens. Esta história apresenta crianças e adolescentes que estão a descobrir novas formas de viver com o apoio de partituras e instrumentos musicais.
LGTBIQ+
Diversidades e terras
- 22 de janeiro às 19:00. Ver filme.
- De Maria Popova, España, 2018, 30 minutos.
No documentário Diversitats i Terres pessoas contam em primeira mão o choque entre cultura e homossexualidade, religião e identidade de género, violência e liberdade. É importante que o público compreenda a existência do que é diferente, de facto, que o sinta como se fosse seu por um momento. Através dos testemunhos dos migrantes em Barcelona, aproximamo-nos de uma realidade que não há muito tempo fazia também parte do mal-estar do “aqui”, do abuso do diferente do “aqui”, da “nossa” repressão. Será que pertencem ao coletivo LGBTI? Sim, mas antes disso “pertencem” a outro Estado, alguns deles ao chamado “terceiro mundo”. A abordagem às suas histórias e experiências não erradicará os preconceitos, mas talvez nos faça sentir um pouco pior da próxima vez que julgarmos sem compreender, sem aprofundar, doutrinados pelo sensacionalismo e estereótipos.
Saltos cubanos
- 22 de janeiro às 19:00. Ver filme.
- De Julio Mas Alcaraz, España, 2019, 18 minutos.
Zapatos de tacón cubano conta a história de dois adolescentes de um bairro marginal de Madrid, um lugar hostil aos seus desejos. Com graves problemas familiares e rodeados por um ambiente agressivo, macho e homofóbico, têm de levar uma vida dupla para esconder o início do seu caso amoroso e a sua paixão pela dança flamenca.
Direito laboráis das Mulheres
Exploração hoteleira: As Kellys
- 29 de janeiro às 19:00. Ver filme.
- De Georgina Cisquella, España, 2018, 55 minutos.
Mais de duzentas mil mulheres trabalham como empregadas de mesa em Espanha, mas são tão importantes como invisíveis no sector da hotelaria e restauração. Há um ano e meio, as Kellys decidiram organizar-se para reclamar os seus direitos.
Rapariga séria e responsável
- 29 de janeiro às 19:00. Ver filme.
- De David Macián, España, 2019, 16 minutos.
Em Espanha há aproximadamente 630.000 pessoas a trabalhar como domésticas. A maioria delas são mulheres migrantes e muitas delas trabalham como internas. Cansadas dos vários abusos que sofrem, algumas decidiram unir-se para reclamar os seus direitos.
Todos os links serão ativados às 19h00 do dia da projeção e apenas até o domingo a seguir a projeção (48 horas) e a senha de acesso para todos os filmes é: DDHHLISBOA.