Os dândis da arte, a arte dos dândis
Seminário em espanhol por Javier Montes, quatro sessões sobre quatro figuras indispensáveis da arte do século XX (Duchamp, Dalí, Warhol, Murakami /Hirst /Koons).
A relação entre artistas e dândis sempre foi espinhosa. Depois de Balzac, Baudelaire e Barbey, o assunto interessou a Wilde e a Proust e terminou nos escritos de Duchamp e Warhol.
É possível ser artista e dandy? Talvez apenas a partir do século XX, quando a própria definição de arte muda (talvez pelo efeito de dandismo). Porque de acordo com o seu sentido tradicional, o dândi não produzia nada além de si mesmo. Não era pouco, mas também não deixava rastro. O dândi não era mais do que influência e aparência que desvaneciam logo que desapareciam os olhos que o olhavam e as bocas que falavam de ele.
Javier Montes (Madrid, 1976) é autor dos romances Os penúltimos (Pré-Textos, 2008. Prémio Internacional Novel José María de Pereda), Segunda Parte (Pre-Textos, 2010) e A vida de hotel (Anagrama, 2012). Como ensaísta e crítico é autor de A cerimônia do porno (Prémio Anagrama de Ensaio, 2007). Em 2010, o magazine britânico Granta selecionou o seu trabalho para criar a Antologia dos melhores escritores jovens em espanhol (Granta 23, 2010). Na atualidade, o autor combina o seu trabalho como escritor de ficção com o de crítico e curador especializado na arte contemporânea.
O seminário será realizado em espanhol.