Monstra 2021. Festival de Cinema de Animação de Lisboa
O Festival regressa em 2021 à versão presencial com vários filmes espanhóis.
Desde 2000, a Monstra | Festival de Animação de Lisboa tem como grande objetivo celebrar a transversalidade artística, promover o encontro entre pessoas de diferentes artes e transmitir novos olhares estéticos, usando como base a linguagem mais pluridisciplinar que conhecemos: o cinema de animação.
Com o passar dos anos, o Festival evoluiu para o conceito… a Monstra à solta. Primeiro, em Lisboa, invadindo a cidade em múltiplos espaços destinados a públicos com interesses e sensibilidades artísticas díspares. Depois a Monstra Solta-se pelo país, visitando anualmente, em itinerância, mais de 40 cidades, uma parte delas com uma programação alargada. Ao longo do ano a Monstra anda também à solta pelo mundo. Nestes 20 anos esteve em 151 cidades dos cinco continentes, levando o melhor cinema de animação realizado em Portugal e no mundo. A Monstra é ainda responsável pela realização anual de multiplas oficinas, conferências e conversas em torno da arte da animação.
Participação espanhola:
The Monkey
- De Lorenzo Degl’Innocenti, Xosé Zapata, Portugal, Spain, 2020, 13 minutos.
- Em 1588, um náufrago da Armada Invencível, enviada de Portugal por Felipe II para conquistar Inglaterra, é capturado numa praia da Irlanda. Aí é julgado, condenado a ser enforcado, acabando por morrer. Tudo isto seria razoável segundo as leis da guerra e do ódio entre seres humanos, o problema é que o prisioneiro é um macaco.
Água
- De Cesar Diaz Melendez, Spain, 2020, 2 minutos.
- O ciclo da água e o nosso problema com ele. Um filme de animação de areia.
O Mundo tem Sede
- Isabel de la Torre, Spain, 2020, 1 minuto.
- Esta curta procura consciencializar junto a população. Tudo o que consumimos depende da água.
Jam Tomorrow
- De Eflatun Serbay Çelebi, Spain, 2020, 1 minuto.
- Homem e Mulher dão por si num enorme vácuo depois de um longo período em quarentena. A mulher quer ir até ele e fazer as pazes, e o homem quer manter as cinzas que deu a si próprio durante a quarentena. Mas ele não é capaz de tocar à campainha. O ponto de partida do filme é uma passagem do livro Carta de Uma Desconhecida de Stefan Zweig: “mas quem és tu para mim? Tu, que nunca, nunca me conheceste, passaste por mim numa poça de água, pisaste uma pedra, passaste sempre por cima de mim e sempre me deixaste e deixas-me numa espera infinita por mim, quem és tu para mim?” A Palavra do Filme; “Os amantes mostram um ao outro cicatrizes. Fazem-no primeiro… para dizer ‘antes de abrires a minha alma sabe que posso ficar magoado’… porque as feridas que mais amas são tu.”
O homem que nunca que viu a chuva
- De Miguel Muñoz, Spain, 2020, 2 minutos.
- E se nunca tivesses visto chover?
Vergonha
- Paz del Carre de la Portilla, Spain, 2020, 2 minutos.
- Vergonha é um documentário animado sobre maus-tratos em escolas católicas espanholas nos anos 60, baseado na experiência do meu pai.
Med Cezir Tango
- De Isabel Loyer, Meriç Atalar, Spain, 2020, 4 minutos.
- Sozinha numa casa vazia, uma menina cria um ritual mágico.