María Ángeles Pérez López: Jardin[e]s excedidos
A poeta espanhola apresenta esta publicação bilingue na Galeria Vieira Portuense do Porto.
A editora Lema d’Origem, fruto da sua localização geográfica, acredita que pode ser mais um elo de ligação cultural entre o nosso país e o país vizinho, especialmente com Castilla y León. Por se colocar, do ponto de vista editorial, nessa encruzilhada, já fez algumas experiências de tradução, e tem outras em preparação, com o objetivo de contribuir também para a construção dessa ponte.
A publicação bilingue de Jardin[e]s excedidos, da María Ángeles Pérez López é mais uma delas pela importância que a autora granjeia no mundo das letras Espanholas.
Jardin[e]s excedidos
- Sábado, 24 de fevereiro às 16:00.
- A obra será apresentada pela Prof. Doutora Ana Maria da Costa Toscano.
Nestes Jardins excedidos a poeta antologia poemas do longe e do perto e que reclamam uma humanidade igualmente excedida, a daquelas zonas de significado que compreendem a proximidade estreita que a voz estabelece com os restantes viventes: o vegetal e o animal num fulgor que resiste à domesticação. Tinta que deseja transformar-se em oxigénio.
María Ángeles Pérez López
Nascida em Valladolid (Espanha) em 1967, é poeta e professora titular de Literatura Hispano-Americana na Universidade de Salamanca. Publicou os livros Tratado sobre la geografía del desastre (1997), La sola materia (Prémio de Poesia “Tardor”, 1998), Carnalidad del frío (Prémio de Poesia “Ciudad de Badajoz”, 2000), La ausente (2004), Atavío y puñal (2012) e Fiebre y compasión de los metales (2016); assim como as plaquetas El ángel de la ira (1999) e Pasión vertical (2007).
Antologias da sua obra foram publicadas na Venezuela, México, Equador, Estados Unidos e Colômbia. Acaba de aparecer a antologia Algebra dei giorni (Álgebra de los días), edição bilingue traduzida por Emílio Coco em Itália para a editorial Raffaelli.
Poemas seus foram incluídos em publicações de vários países e em numerosos sítios da web. O seu último livro, Fiebre y compasión de los metales, foi finalista do “Premio Nacional de la Crítica”.