'Los diamantes de la corona', Zarzuela em tres atos

Volta a Portugal o grupo espanhol Teatro de la Zarzuela, para representar a obra de Francisco Camprodón, com música de Francisco Asenjo Barbieri.

A ação tem lugar em Portugal, no final do século XVIII. A rainha ainda é menor, pelo que o poder é exercido por um Conselho de Regência. Perto de Coimbra, um grupo de bandidos e falsificadores assalta o marquês de Sandoval, que se enamora da bela Catalina, cabecilha dos assaltantes. Igualmente apaixonada e em troca do seu silêncio, Catalina permite a libertação do marquês, que vai desposar Diana, filha do conde de Campomayor, ministro da Justiça do Conselho de Regência. No epílogo desta zarzuela, Catalina acaba por se tornar rainha de Portugal, casar com o marquês, perdoar a Rebolledo, seu número dois no grupo, e tornar possível o amor de Diana e Sebastião.

A música de Los Diamantes de la Corona pelo compositor madrileno, Francisco Asenjo Barbieri, é a versão espanhola da ópera homónima de François-Esprit Auber, o que não a impede de ser considerada “uma das produções mais interessantes de Barbieri, devido à capacidade para se adaptar a todas as circunstâncias da ação e da psicologia dos personagens, bem como pela unidade que obtém com uma música hispânica”, como afirmou Emilio Casares Rodicio.

Los diamantes de la corona

• Zarzuela em três atos, de Francisco Asenjo Barbieri (1823-1894).
• Libreto: Francisco Campodrón (1816-1870), baseado no texto de Eugène Scribe e Jules-Henri Vernoy de Saint Georges para a obra homónima de Daniel-François-Esprit Auber.
• Direção musical: Rui Pinheiro. Encenação: José Carlos Plaza. Cenografia e desenho de luz: Francisco Leal. Orquestra Sinfónica Portuguesa. Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Maestro titular do Coro: Giovanni Andreoli.

22, 24, 27 e 29 de janeiro: 20h00. 25 de janeiro: 16h00.