Leopoldo María Panero na Noite de Literatura Europeia
A Noite de Literatura Europeia, o evento literário mais internacional das Festas de Lisboa, volta a encher as ruas já na sua 7ª edição, que va decorrer na histórica Colina de Sant’Ana, em Arroios.
Do romance à poesia, passando ainda pelas histórias de fantasia, a 7ª edição da Noite da Literatura Europeia vai decorrer em 15 espaços na histórica Colina de Santana: entre a Galeria Monumental e o Paço da Rainha, passando pela Faculdade de Ciências Médicas e descendo às Carpintarias de São Lázaro.
Ao todo, são 14 os países representados nesta edição da Noite da Literatura Europeia. Quanto à contribuição espanhola este ano, teremos a participação de Leopoldo María Panero, com A canção do croupier do Mississípi e outros poemas, que será interpretado por Blablalab no Centro Galego de Lisboa, na Sala Leocádia Boullosa Muñoz.
A inauguração está agendada para as 18h00, nas Carpintarias de São Lázaro, e vai contar com a presença de uma convidada especial – a Casa Fernando Pessoa. Entre as 19h00 e as 23h30 terão lugar as interpretações de excertos de obras europeias e leituras de poemas de várias origens, com uma duração de 10 a 15 minutos, e que se realizam de meia em meia hora para dar ao público a possibilidade de assistir às várias apresentações.
Leopoldo María Panero
Poeta, narrador e ensaísta espanhol nascido em Madri em 1948. Filho do poeta Leopoldo Panero e irmão de Juan Luis Panero, também poeta, mostrou seu interesse pela poesia desde muito jovem. Aos dezesseis anos, fascinado pela esquerda radical, juntou-se ao então banido Partido Comunista, cuja militância lhe rendeu sua primeira estada na prisão.
Ele começou sua carreira como poeta pelas mãos do maestro Pere Gimferrer. Autor de longo curso, é considerado um dos poetas mais importantes da Espanha com uma longa série de publicações, entre as quais vale a pena notar Así se fundó Carnaby Street 1970, En Teoría 1973, Narciso en el acorde último de las flautas 1979, Dioscuros 1982, Poemas del manicomio de Mondragón 1987 e Heroína y otros poemas 1992.