La Biblioteca de Barcarrota. 25 años de un hallazgo

A Junta de Extremadura traz a Portugal esta exposição sobre os livros proibidos descobertos tras os muros de uma casa desde pequeno povo.

A Biblioteca de Barcarrota compõe-se do conjunto dos dez livros impressos e um manuscrito do século XVI encontrados em agosto de 1992 naquela população da Extremadura, na província de Badajoz, durante as obras de reforma de uma casa, e isso foi dado para conhecer a mídia pública em dezembro de 1995, quando a Junta de Extremadura comprou esse fundo bibliográfico da família que possui a casa. O que desde o início capitalizou as notícias foi que no cache descoberto havia uma edição 1554 de Lazarillo de Tormes, até agora desconhecida.

Os livros encontrados podem ser colocados em um arco temporal que vai de 1525 a 1554 e eles têm em comum seu caráter heterodoxo, sua condição de comprometer textos por seus conteúdos ou sua autoria, e são trabalhos principalmente incluídos nos índices inquisitoriais de livros proibidos no época. Junto com a jóia da literatura picaresca aparecem: um manuscrito italiano de conteúdo erótico, um pequeno tratado de exorcismos, uma cópia única da Oração do Muro em Português, uma edição latina da Lingua de Erasmus, um tratado de quiromancia. Uma biblioteca clandestina, cujo perfil explica seu ocultação e que sobreviveram por vários séculos atrás de uma parede de uma habitação privada.

A inauguração da exposição vai ser o próximo 16 de novembro as 18h30 no Instituto Cervantes de Lisboa.

Atividade paralela

Jornada La Biblioteca de Barcarrota

Día 16 de noviembre de 2017 a las 18.30 horas. A jornada é em língua portuguesa e engloba las siguientes conferencias:

• La Biblioteca de Barcarrota. La luz sobre lo oculto por el profesor Miguel Ángel Lama (Universidad de Extremadura).
• La Oración de la Emparedada y otras presencias de Portugal en la Biblioteca de Barcarrota por el profesor Juan M. Carrasco (Universidad de Extremadura)
• Judíos, judaizantes y conversos en los reinos Hispánicos Ss XV-XVII por el profesor Jaime Contreras (Universidad de Alcalá).