David Bestué em Esculturas Infinitas

O escultor espanhol David Bestué participa nesta exposição de esculturas de artistas contemporâneos.

Esta exposição reúne esculturas de artistas contemporâneos e obras da coleção de gessos da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, analisando a importância da técnica da moldagem nas práticas artísticas atuais e explorando as suas infinitas possibilidades.

Incorporando obras de 18 artistas contemporâneos e gessos da coleção da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, a exposição Esculturas Infinitas procura olhar de forma atenta para o papel desempenhado pela moldagem não só na escultura, mas também em vários aspetos do quotidiano.

Juntamente com os gessos históricos mostra obras de David Bestué, Marie José Burki, Christine Borland, Steven Claydon, Michael Dean, Aleksandra Domanović, Asta Gröting, Simon Fujiwara, Oliver Laric, Jumana Manna, Jean-Luc Moulène, Charlotte Moth, Rogério Taveira, Francisco Tropa, Xavier Veilhan, Marion Verboom, Daphne Wright e Heimo Zobernig.

Estes artistas foram selecionados pelo seu fascínio pela moldagem e pelas suas múltiplas possibilidades. Sem uma narrativa fixa, a exposição pode ser lida através de várias camadas e os visitantes podem encontrar diferentes ligações entre antigo e novo, centrando-se nos conceitos de reprodução, variação, serialidade, escala e homenagem.

Antes de viajar para Lisboa, esta exposição é apresentada nas Beaux-Arts de Paris até 16 de fevereiro de 2020, reunindo estas obras contemporâneas e uma seleção de gessos de várias instituições francesas, num ambiente que evoca o papel do gesso na aprendizagem artística.

David Bestué

David Bestué realizou nos últimos anos uma série de projetos escultóricos centrados na revisão crítica de certos acontecimentos históricos e desenvolvimentos estético-formais que caracterizaram a vanguarda do século passado nos campos artístico, arquitetônico e literário. Bestué teve exposições individuais no Museu Reina Sofía, na García Galería, Madrid, ou La Capella, Barcelona, ​​e expôs em eventos internacionais relevantes como a Bienal de Veneza (juntamente com Marc Vives) em 2009, ou Gasworks, Londres, em 2010.