26ª Quinzena de Dança de Almada
O mais novedoso da dança contemporânea internacional volta este ano a Almada entre os dias 21 de setembro e 20 de outubro, e inclui a presença dos espanhóis Aina Lanas, Esther Latorre e Hugo Pires Pereira.
Criado em 1992, o festival Quinzena de Dança de Almada – International Dance Festival é hoje um espaço para a apresentação e promoção da dança, oferecendo ao público um conjunto de eventos bem representativos da dança contemporânea nacional e internacional.
Além dos espetáculos, o Festival oferece outras atividades relacionadas com a dança, como workshops, exposições, encontros, vídeodança, etc. em espaços formais ou informais, abrindo assim a possibilidade de diálogo com a arquitetura urbana.
Incluída no Festival, a Plataforma Coreográfica Internacional abriu o evento à participação de companhias e criadores independentes de dança contemporânea de todo o mundo, tornando-se num importante ponto de encontro para coreógrafos e bailarinos. Com um espírito sempre aberto a novos desafios, o Festival inaugura desde 2013 uma política de divulgação dos profissionais da dança, através da homenagem a artistas que marcaram a história recente da dança em Portugal. No que respeita as restantes atividades do Festival, elas são marcadas por várias iniciativas, com o fim de divulgar a prática da dança junto de diversos públicos, desde os mais jovens até à população sénior.
A presença espanhola no festival chega este ano da mão de:
Aye-Nah
- Quinta-feira, 4 de outubro às 21h30.
- Coreografia e interpretação: Aina Lanas.
Aye-Nah é uma peça de dança baseada numa história pessoal. É a confissão de uma mulher, a sua voz interior. A sensação de quase depressão abriu na sua vida um vasto mundo de medos e dúvidas. As suas dinâmicas e padrões colocam-na frente ao espelho, onde vê a sua imagem como um manequim sem braços nem pernas, nua. Lutando contra uma mente saturada, sente uma profunda necessidade de se libertar e ligar com um ritmo mais pacífico, como o Jazz.
Mapa
- Sexta-feira, 5 de outubro às 21h30.
- Coreografia e interpretação: Esther Latorre e Hugo Pires Pereira.
O Coletivo Glovo nasce em 2016 como uma necessidade de expressão de ambos fundadores, Esther Latorre e Hugo Pereira. Com sede em Valencia (Espanha), e apesar da sua juventude, o Colectivo Glovo já foi convidado para festivais nacionais e internacionais, destacando a sua participação no festival CAMP_iN, no México, ou no festival internacional de teatro de rua MIM, Valencia, entre outros. Atualmente, encontram-se no processo criativo duma nova criação de pequeno formato, e interpretando a sua peça MAPA.